Outrora passeavam-se pela Península Ibérica quatro sub-espécies de Cabra Montesa, dessas já apenas sobrevivem duas. A primeira a desaparecer foi a sub-espécie portuguesa (Capra p. lusitanica) em 1892 e pouco mais de um século depois, em 2000 seguiu-se-lhe a sub-espécie dos Pirineus (Capra p. pyrenaica), quando a última fêmea, de nome Célia, morreu supostamente vitima da queda de uma árvore. A sub-espécie dos Pirineus, foi também o primeiro animal a deixar de estar extinto, isto após a clonagem de um individuo, que morreu 7 minutos após o nascimento, por insuficiência pulmonar. Estas que aqui vos apresento pertencem a sub-espécie Capra p. hispanica, sub-espécie que em 1998 foi observada pela primeira vez em Portugal, no parque da Peneda-Gerês. Um muito obrigado ao José e a Guru pela oportunidade que me deram de tirar estas fotos, que foram realizadas numa pequena aldeia a duas horas de distância de Zaragoza.
Thursday, 19 March 2009
Tuesday, 17 March 2009
Pelophylax perezi
Rã-verde, fotografada em Miranda do Douro, durante um curso de iniciação à ornitologia. Em criança um dos meus passatempos preferidos era apanhar estes animais que foram introduzidos na Madeira em lagos de jardim de casas senhorais, tendo depois escapado e actualmente encontram-se amplamente distribuidas por toda a ilha.
Fringilla c. maderensis
Mais uma ave da Madeira, desta feita o tentilhão (Fringilla coelebs maderensis). Ainda não é considerada uma espécie endémica, mas vai a caminho disso (ainda que o caminho para a especiação seja bem, bem longo!), é uma sub-espécie endémica e uma das aves mais facilmente vistas num passeio nas levadas da ilha.
Monday, 16 March 2009
Regulus madeirensis
Apresento-vos a ave mais pequena da Europa: o Bis-bis. Trata-se de uma ave endémica da ilha da Madeira, que até 2003 era considerada uma sub-espécie da espécie Regulus ignicapillus que existe no continente. É facilmente avistada aquando de um passeio pela Laurissilva e deve o seu nome ao seu canto em que parece dizer "bis bis".
Sunday, 15 March 2009
Nectarinia newtonii
Apresento-vos a imagem que serviu de capa à minha tese de mestrado e que irá servir de background ao poster que irei apresentar na Cambridge Student Conference on Conservation Science dentro de uma semana. Trata-se de uma ave endémica de São Tomé, o Beija-flor-de-peito-amarelo ou Selêlê como é conhecido na ilha. É extremamente comum em todos os tipos de habitats, desde floresta tropical a plantações de café e de cacau e na própria capital. Embora o seu pequeno tamanho não escapa à mira das fisgas e é caçada para alimentação, segundo consta apenas não se aproveitam o bico e as patas.
Friday, 13 March 2009
Pelobates cultripes
Sapo-de-unha-negra fotografado em Montemor-o-Novo. Exclusiva da Península Ibérica e de algumas zonas de França, esta espécie apresenta hábitos estritamente nocturnos, passando o dia enterrado em buracos que escava com as fortes unhas negras (que na verdade são tubérculos metatarsais) dos membros posteriores. A sua longevidade é de cerca de 10 anos (se bem que em cativeiro poderá ir até 15!) e atinge a maturidade sexual por volta do terceiro ano de idade.
Hyla arborea
Rela-comum fotografada perto de Grândola enquanto andava à caça de girinos de sapinho-de-unha-negra. Em Portugal existem uma outra espécie de rela: a rela-meridional (Hyla meridionalis), no entanto a rela-comum distingue-se desta porque apresenta uma banda escura lateral até às extremidades posteriores, enquanto a rela-meridional apenas apresenta esta banda até às extremidades anteriores.
Sciurus carolinensis
O esquilo cinzento é nativo da América do Norte, no entanto, foi introduzido no Reino Unido em meados do século XIX e desde então têm expandido a sua área de distribuição de tal forma que a subsistência do esquilo vermelho, nativo das ilhas britânicas se encontra extremamente ameaçada. Este exemplar foi fotografado no London Wetland Centre
Monday, 9 March 2009
Ceratotherium simum
Ainda existem 5 espécies de rinocerontes no Planeta sendo que o rinocerente branco é o mais comum. Até pouco tempo existiam duas subespécies: a do Norte (Ceratotherium simum cottoni) a do Sul (Ceratotherium simum simum), a verdade é que o rinoceronte branco do Norte já se encontra muito provavelmente extinto, uma vez que nenhum indivíduo foi encontrado desde 2006.
Untitled # 1
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