Tuesday 30 June 2009

Passer montanus

Acho que está é a minha foto preferida da Polónia. Trata-se de um pardal-montês, uma ave que parece uma versão reduzida do bem mais abundante pardal-comum. É uma espécie que embora se encontre associada à presença humana evita grandes aglomerados urbanos, preferindo zonas rurais, onde nidifica em cavidades de árvores e edifícios. Além das menores dimensões distingue-se do pardal-comum pelo barrete totalmente castanho, pela mancha preta na face e pelo babete preto muito menos extenso. Encontra-se distribuido pela quase totalidade da região Paleártica e Indomalaia, sendo que em Portugal é mais comum na metade norte do país. Esta foto foi realizada no Parque Nacional de Bialowieza, uma das áreas naturais de maior interesse da Europa e um dos últimos redutos do Bisonte-europeu que embora tenha visto não consegui fotografar.

Monday 29 June 2009

Rissa tridactyla

Esta não é uma foto particularmente artística, apenas a apresento aqui porque se trata de um registo relativamente raro para a Madeira. Estes animais pertecem a um grupo de Gaivota-tridáctilas que observei junto à Baia do Funchal, numa saída de barco para comemorar o aniversário da Sarah. Trata-se de uma gaivota relativamente comum ao largo de Portugal continental entre os meses de Novembro e Março. Está perfeitamente à vontade no meio oceânico e a sua ocorrência em terra está na sua maioria relacionada com temporais.

Chlidonias leucopterus

Esta é uma das aves mais bonitas que vi na Polónia. Trata-se de uma Gaivina-d’asa-branca, uma espécie que durante a época de reprodução pode ser encontrada nas zonas húmidas do Sudeste europeu e da Ásia Central e que por sua vez no Inverno migra para África, para o sudeste Asiático e para a Australia. Esta foto foi tirada no Parque Nacional de Biebrza, localizado no Norte da Polónia, junto a fronteira com a Bielorrússia

Anthus b. bertheloti

Mais uma foto das Selvagens, desta feita um Corre-caminhos, uma ave exclusiva dos arquipélagos das Selvagens, Madeira e Canárias. No arquipélago da Madeira está presente a sub-espécie A. b. madeirensis, ao passo que as Canárias e Selvagens está presente a sub-espécie A. b. berthelotii. A população desta espécie na Selvagem Grande tem vindo a aumentar após a operação de erradicação dos murganhos e coelhos-bravos e tem-se observado um elevado número de posturas com 3 ovos, algo que não acontecia anteriormente.

Saturday 27 June 2009

Ixobrychus minutus

Eis uma espécie que nunca tinha visto na Madeira, um Garçote. Acho que não estarei a mentir se disser que devo ser a única pessoa a ter fotografado esta espécie na ilha. É uma garça muito pequena, que em Portugal continental está presente entre os meses de Abril e Setembro. É pouco comum em toda a sua área de distribuição o que aliado aos seus hábitos discretos e crepusculares faz com que seja de muito dificil observação. Esta foto foi tirada na lagoa do Lugar de Baixo, um dos melhores locais da ilha para raridades.

Tarentola bischoffi


Apresento-vos o animal com o qual estive a trabalhar nos últimos tempos - a Osga-das-Selvagens. Trata-se de um endemismo do arquipélago das Selvagens e ocorrendo em três subpopulações isoladas na Selvagem Grande, na Selvagem Pequena e no Ilhéu de fora. É relativamente comum em toda a sua área de distribuição, atingindo maiores densidades na zona do planalto central da Selvagem Grande. Esta espécie parece ter beneficiado da erradicação dos coelhos e ratos e os seus números têm aumentado bastante.

Colias crocea

Esta é uma das borboletas mais bonitas da Madeira e o seu nome comum, Maravilha, é reflexo disso mesmo. É relativamente comum e pode ser encontrada na ilha durante todo o ano, sendo mais abundante nas altitutes mais baixas. Este exemplar foi fotografado na zona do Fanal, em plena Laurissilva.

Tuesday 2 June 2009

Cercopithecus mona

Esta espécie de mono é nativa do Golfo da Guiné, mas foi introduzida nas ilha de Grenada nas Caraibas e em São Tomé e Principe, onde é relativamente comum apesar da forte pressão de caça. Tanto em São Tomé como no Principe estes animais são caçados tanto para consumo proprio, mas essencialmente para vende a restaurante, a um preço de menos de 2 euros (entre 20 mil e as 70 mil dobras locais)!!